terça-feira, 22 de maio de 2012

Psicologia vira arma para Ganso e Neymar no Brasil


Poucas vezes um atleta tão jovem quanto Neymar carregou nas costas o peso de ter que decidir o futuro de uma nação apaixonada por futebol nos dois principais campeonatos do planeta: a Olimpíada e a Copa do Mundo.
Neymar (dir.) e Ganso (esq.) são as grandes esperanças do Brasil na seleção – Foto: Rodrigo Buendía/AFP
Neymar (dir.) e Ganso (esq.) são as grandes esperanças do Brasil na seleção – Foto: Rodrigo Buendía/AFP
Exceção feita a Ronaldo Fenômeno, que disputou a Copa da França em 1998 com 21 anos, e acabou rotulado como ‘vítima e vilão’ da derrota na final (por conta de todos os problemas de saúde que enfrentou na véspera da partida contra os donos da casa), ninguém mais carregou tantas esperanças do povo brasileiro quanto Neymar e, por tabela, seu parceiro de Santos e seleção, Paulo Henrique Ganso.
Por conta disso, o R7 ouviu profissionais ligados à área da  psicologia do Esporte e também especialistas em treinamento para a    mídia para saber o que um eventual fracasso nos Jogos de Londres ou no Mundial de 2014 poderá acarretar ao futuro dos jovens astros da terceira geração dos Meninos da Vila.
João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte, por exemplo, ressaltou que é fundamental a realização de um trabalho de fortalecimento psicológico individual e coletivo em Neymar, Ganso e todo o grupo que vier a ser convocado por Mano Menezes para que os impactos negativos e positivos das competições sejam absorvidos com a maior naturalidade possível.
— Seria mais do que necessário, e sim prudente ter um trabalho de psicologia do esporte para fortalecer o emocional e o mental de todos os garotos para que tenham o suporte para aguentar a pressão que será depositada nos dois [Neymar e Ganso]. Eles têm de lidar com o sucesso que uma conquista poderá gerar ou com o fracasso e as cobranças que um insucesso certamente trará.
Cozac lembrou ainda de um episódio ocorrido durante o Pré-Olímpico de 2003, ocasião na qual a seleção era dirigida por Ricardo Gomes. Na época, Robinho e Diego, badalados Meninos da Vila, protagonizaram um episódio infantil, em que Robinho abaixou o calção de Diego durante uma entrevista. Esse é, para o psicólogo, o grande obstáculo para Mano Menezes, Ney Franco e toda a comissão da seleção.
— Não pode misturar descontração com falta de comprometimento, como ocorreu com Robinho e Diego. Isso é um perigo grande que qualquer seleção olímpica pode passar. Tanto o Mano quanto o Ney devem ficar ligados a essa diferença que pode ser crucial no resultado.
Guilhermo Benitez, sócio-diretor da agência XPress Comunicação, especialista em media training, também se mostrou bastante preocupado com o excesso de responsabilidade em cima da dupla, especialmente de Neymar.
— Eu acho que tem que se preparar um discurso que é o caminho da humildade, que eu já vejo o Neymar fazendo. Tem de tentar tirar isso das costas dele, não aceitar esse peso. Não adianta ele fazer sete gols em uma final e a defesa tomar oito, nem no Santos, nem na seleção. Ele é muito elogiado, muito jovem, dá a tentação de assumir uma personagem de protagonista. Mas precisa diluir a responsabilidade com o grupo. 
Para Neymar ficar menos suscetível a essa pressão, Cozac vê uma saída que o Santos vem batalhando diariamente na tentativa de mantê-la viável: segurar o camisa 11 no Brasil até o término da Copa do Mundo.
— Ele diz que antes da Copa não sai. É importante ficar aqui para se fortalecer em termos de comportamento e motivacionais, para na hora em que partir para a Europa, onde a pressão é ainda maior, tenha um comportamento e uma estrutura mais consistentes, que farão com que se firme no cenário internacional.
Neymar tem contrato assinado com o Santos até 2014, mas um acordo para permanecer no País por até dois anos mais. Apostando na permanência do craque, o Peixe conseguiu aumentar a multa rescisória do camisa 11 para aproximadamente R$ 159,8 milhões (70 milhões de euros), mas ainda não brecou o assédio dos principais clubes europeus. (R7)

Fonte: Jornal Agora MS » Futebol »
Publicada quarta-feira, 16 de maio de 2012, às 12:30

Luta Antimanicomial e a lei Paulo Delgado

22/05/2012 - 00h39m



A psicóloga lembrou que o dia 18 de maio foi escolhido como dia da luta para discutir e brigar pelos direitos daqueles que sofrem de saúde mental. Frisou que a luta já está acontecendo, mas é preciso avançar muito.
O trabalho do psicólogo ganhou ainda mais fôlego em 1990. Naquele ano, foi criado uma rede assistencial de saúde e saúde mental e iniciou a discussão com a sociedade em relação ao projeto de lei Paulo Delgado.
Para a psicóloga, era preciso que a lei fosse aprovada para acolher as diferenças, já que o mundo inteiro recrudesceu para conviver com o diferente: os loucos, alcoólicos, drogados, homossexuais, negros, mulçumanos ou qualquer coisa que não esteja normatizado, os tidos como diferentes como usuários de crack estão nas ruas e desafiando o estado.
-É possível  encontrar soluções e saída para cada um. O psicólogo trabalha com a linguagem, em todas as suas vertentes, e com o discurso. Ser psicólogo não é uma coisa simples: é delicado, profundo, não tem respostas fáceis é trabalhar artesanalmente, e isso é possível fazer com o diferente.
Pouco tempo depois, nos anos 2000 o desafio dos psicólogos era tornar a lei 10.216 (lei Paulo Delgado) letra viva, estruturar a rede assistencial, preparar os profissionais de saúde para atuarem no campo da saúde mental.
-A partir de 2010 percebemos que era preciso estruturar a rede de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, consolidar a rede de saúde mental, fortalecer o controle social e repolitizar o SUS, fazer diálogo diário com o poder público. Além disso, fizemos frente de direitos humanos para os usuários de álcool e droga.
Marta Eliza salientou também a importância de não deixar a saúde ser vendida, que deve ser garantida pelo estado.
-Nós defendemos serviço de saúde pública e estatal. Saúde é direito de todos e dever do Estado. Esta frase foi luta hercúlea, e hoje, eles querem acabar com esta frase: o setor privado e muitos públicos.
Em vários momentos da palestra, a psicóloga citou o SUS, alertando para que o sistema não seja seletivo. Disse ainda que os psicólogos devem combater a privatização da saúde, a terceirização do SUS e a precariedade do profissional como as contratações das prefeituras sem concurso.
O tema da Luta Antimanicomial em 2012 é SUStentar a diferença, saúde não se vende, gente não se prende.

Fonte:  http://www.onorte.net/noticias.php?id=38590 
 

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa cigarro

Estudo apontou que quem já teve algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco de câncer aumenta 32 vezes mais. 
                                                                             Do Gay1 Brasil, com informações do Terra


Publicado em 26 de Abril de 2012


Cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco (Foto: Divulgação)Cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da
lista entre os comportamentos de risco
O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.

Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.

Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.

Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.

Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.

Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.

Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.

No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.


Fonte: http://brasil.gay1.com.br/2012/04/sexo-oral-causa-mais-cancer-de-garganta.html#

PRESTIGIE NOSSO EVENTO E PARTICIPE DO MELHOR FÓRUM DE CARREIRA!

Prepare-se e não perca essa oportunidade! No próximo mês acontecerá o MELHOR e MAIOR fórum de carreira e de desenvolvimento profissional do Brasil, o fórum Virtual e Humano, realizado pelo Instituto Via de Acesso.

Você está sendo convidado para capacitar-se da melhor forma possível, ouvindo profissionais de altíssimo padrão e com muita bagagem, que podem oferecer um aprendizado único em vista de tudo que você já ouviu sobre carreira e desenvolvimento pessoal e profissional.

Este grande evento acontecerá no dia 20 de junho, no Hotel Maksoud Plaza, a partir das 9h, e contará com a presença de grandes nomes no mercado de trabalho, como Roberto Civita, presidente do conselho administrativo do grupo Abril, de Antônio Carlos Valente, presidente do grupo Telefônica | Vivo, além dos consultores Waldez Ludwig e Flávio Gikovate. Para isso, basta clicar abaixo e se cadastrar!

Esperamos você lá! Faça sua inscriçãoVAGAS LIMITADAS!

Lembrando que as inscrições são gratuitas e obrigatórias e é solicitado um quilo de alimento não perecível por palestra, que será entregue ao Banco de Alimentos de São Paulo.
Para saber mais, clique no link abaixo para conhecer a revista eletrônica do # fórum 2012 Virtual e Humano, Via Click.
 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Como apagar o desejo de consumir drogas

Texto de Fernando Reinach - O Estado de S.Paulo




                                                                                          Encaminhado por Rachel Lima






Cada vez que trazemos à consciência uma lembrança, ela passa a ter maiores chances de se manter em nossa memória. Cada vez que você se lembra do telefone da sua mãe, a memória do número é reforçada no seu cérebro. Se uma memória não é trazida à consciência, aos poucos ela vai se perdendo.
Há menos de um ano foi descoberto que o processo de trazer à consciência uma lembrança pode ser dividido em duas etapas. Na primeira, a informação é "copiada" para a consciência; na segunda, a informação, que está na consciência, é "reescrita" na nossa memória. Esse processo de "reescrever" apaga parcialmente a memória anterior e a substitui pela nova versão. É devido a esse fato que as memórias mudam com o tempo. Cada vez que elas são relembradas existe a chance de elas serem "reescritas" de forma ligeiramente modificada. Isso faz com que as memórias fiquem frágeis (sujeitas a modificação) por um breve período de tempo (alguns minutos), durante o qual elas estão sendo "reescritas" no nosso cérebro.
Essa descoberta abriu a possibilidade de modificar ou apagar memórias desagradáveis - conforme foi relatada na coluna de 5 de janeiro ("Como apagar memórias sem deixar traços").
Agora, um grupo de cientistas chineses e norte-americanos demonstrou que é possível apagar da memória de ratos lembranças relacionadas ao consumo de cocaína e heroína e dessa maneira diminuir o desejo de consumir drogas. E, mais impressionante, repetiram o experimento em pessoas dependentes de heroína e demonstraram que esse procedimento também é capaz de reduzir o desejo dos pacientes de consumir a droga.
O experimento em ratos é muito simples. Eles foram habituados a viver em uma gaiola com dois ambientes (diferentes formatos e diferentes pisos). Os ratos receberam durante 8 dias doses frequentes da droga. Sempre que recebiam uma dose eram colocados no ambiente 1 por algumas horas. Assim eles se habituaram a sentir os efeitos da droga nesse ambiente 1 - o qual associaram ao recebimento da droga, ficando mais tempo nessa parte da gaiola. Por mais que eles fossem colocados no ambiente 2, eles insistiam em voltar para o local onde poderiam receber a droga. Após dois dias sem acesso à droga, os ratos receberam uma única dose e foram colocados brevemente no ambiente 1 (este passo do experimento tem como função trazer para a memória as experiências relacionadas ao consumo da droga). Em seguida, eles foram divididos em três grupos. No primeiro grupo, os cientistas esperaram 10 minutos e colocaram os ratos no ambiente 2. No segundo grupo, os cientistas esperaram 1 hora antes de colocar os ratos no ambiente 2;. E, no terceiro grupo, a espera foi aumentada para 6 horas. Nos três casos, os ratos foram forçados a ficar 45 minutos no ambiente 2 (essa etapa tem como função fazer eles esquecerem a associação entre a droga e o ambiente 1). Dias depois os ratos foram soltos na gaiola com dois ambientes para testar se eles ainda preferiam o ambiente 1 (associado ao consumo de droga). O resultado foi claro. Os ratos que haviam sido submetidos ao ambiente 2 logo após receberam a droga (grupo de 10 minutos), haviam esquecido a associação entre o ambiente 1 e a droga, deixando de preferir o ambiente 1. Mas se a exposição ao ambiente 2 ocorria duas ou seis horas depois da experiência de receber a droga, a memória que associava o ambiente 1 às drogas não era apagada e os animais continuavam a preferir o ambiente 1. Isso demonstra que é possível remover a associação entre o ambiente 1 e o consumo da droga.
Experimento semelhante foi feito com ratos treinados para se autoinjetar drogas e o mesmo efeito, de apagar as associações de consumo de droga, foi obtido.
Um procedimento semelhante foi utilizado em 66 pacientes dependentes de heroína. Neste caso, o estímulo capaz de trazer à memória as lembranças relacionadas ao consumo da droga foi a apresentação de um filme de 5 minutos contendo cenas explícitas de consumo de droga. Quando apresentados ao filme, os pacientes reportavam um desejo muito alto de consumir a droga, um aumento no batimento cardíaco e na pressão sanguínea. Mas, se nos 10 minutos seguintes ao filme, os pacientes fossem colocados em contato com diversos objetos associados ao consumo de droga (como seringas, cachimbos e agulhas), mas na ausência da droga propriamente dita, a memória que era "reescrita" nos seus cérebros deixava de conter a lembrança da sensação causada pela heroína. Nos dias subsequentes estes pacientes, quando submetidos ao mesmo filme já não sentiam tanta vontade de consumir a droga e sua pressão e batimentos cardíacos não subiam tanto. O estímulo visual de pessoas consumindo drogas já não despertava um desejo tão forte.
Estes resultados são impressionantes pois mostram que um método relativamente simples e não invasivo pode alterar memórias associadas ao consumo de drogas e consequentemente o desejo de consumir drogas.
* MAIS INFORMAÇÕES: A MEMORY RETRIEVAL-EXTINCTION PROCEDURE TO PREVENT DRUG CARVING AND RELAPSE. SCIENCE VOL. 336 PAG. 241 2012

FERNANDO REINACH (FERNANDO@REINACH.COM)

Semana de Psicologia FMU destacará temas atuais


Evento contará com importantes profissionais que debaterão temáticas como Bullying, autismo e transtornos alimentares
                                                                      Fonte: http://www.portal.fmu.br/noticias/2521/semana-de-psicologia-fmu-destacara-temas-atuais.aspx


O curso de Psicologia do Complexo Educacional FMU realizará entre os dias 22 e 26 de agosto a Semana da Psicologia 2011 com o tema “Diferentes Intervenções no Contexto Multidisciplinar”. 

De acordo com a coordenadora da graduação, Profa. Dra. Bellkiss Wilma Romano, o evento é uma grande oportunidade para os alunos e profissionais expandirem o saber na área psicológica. “Todo nosso olhar é sempre voltado para a compreensão bio-psicosocial do sujeito. Isso não só na clínica, mas também em situações dentro das organizações e, por isso, nosso saber deve ser complementado por outros conhecimentos”.

A Semana contará com a participação de renomados profissionais do setor e abordará temáticas como o trabalho com adolescentes dependentes químicos, a abordagem da psicologia nas instituições prisionais, o cuidado com os indivíduos portadores de transtornos alimentares, autismo, a problemática do Bullying, entre outros assuntos atuais de grande relevância social. Aos alunos que assistirem às palestras serão atribuídas horas de Atividade Complementar.

O evento acontecerá no Auditório Euryclides Zerbini no Campus Santo Amaro, localizado na Avenida Santo Amaro, 1.239 e na Casa Metropolitana do Direito noCampus Liberdade, Avenida da Liberdade, 749. 

Confira abaixo a programação completa e participe!

Dia 22/08 – das 9h às 11h




Dia 22/08 – das 19h30 às 21h30
Palestrante: Ana Maria Bock
Tema: “Psicologia e Compromisso Social”

Palestrante: Maria Marlene G. F. Steinghini
Tema: “Visão das Instituições Prisionais – detalhes da vivência no Carandirú”
Campus Liberdade – Auditório da Casa Metropolitana do Direito


Campus Liberdade – Auditório da Casa Metropolitana do Direito

Dia 23/08 – das 9 às 11h
Palestrante: Dr. Paulo Zampieri
Tema: Trabalho com Famílias de Adolescentes Internados em Clínicas de Drogatização”
Campus Liberdade – Auditório da Casa Metropolitana do Direito

Dia 23/08 – das 19h30 às 21h30
Palestrantes: Niraldo de Oliveira Santos, Cilebe Laureano e o Dr. Luiz Granja
Tema: “Intervenção Multidisciplinar em Transtornos Alimentares”
Campus Liberdade – Auditório da Casa Metropolitana do Direito

Dia 24/08 – das 9h às 11h
Palestrante: Leila Sandra D. Farah
Tema: “Desvendando o Autismo”
Campus Liberdade – Auditório da Casa Metropolitana do Direito

Dia 24/08 – das 19h30 às 21h30
Palestrantes: Evani Zambon M. da Silva, Danielle Watanabe e Maria Evani Toledo Machado
Tema: “Maus-tratos na Infância”
Campus Santo Amaro – Auditório Euryclides Zerbini
Dia 25/08 – das 9h às 11h






Dia 25/08 – das 19h30 às 21h30


Palestrantes: Carol Chammah, Selma Ciornai e Paola Maria Uchôa Fagundes
Tema: “Arteterapia e Experiência Somática”

Palestrante: Mayra Gagliani
Tema: “Impacto da tecnologia sobre a subjetividade”
Campus Santo Amaro – Auditório Euryclides Zerbini




Campus Santo Amaro – Auditório Euryclides Zerbini
Dia 26/08 – das 9h às 11h

Palestrante: Mara Regina Raboni
Tema: “Estresse Pós-traumático”
Campus Santo Amaro – Auditório Euryclides Zerbini
Dia 26/08 – das 19h30 às 21h30

Palestrantes: Maria Giuglise, Maricélia Cordeiro e Paulo Antonini
Tema: “Planejamento de Carreira e Empregabilidade”
Campus Santo Amaro – Auditório Euryclides Zerbini
Por quê procurar um psicólogo?




                                          Texto de: Marcia Estela ribeira Feliciano - Psicóloga Psicoterapeuta




Psicologia significa o estudo da alma. É a ciência que se dedica a estudar o indivíduo em sua essência: sua mente, razão, instintos, desejos, emoções, comportamentos e seus conflitos nas relações com os outros e consigo mesmo.
Existem muitas formas de entender e conceituar os conteúdos psicológicos e, dependendo do enfoque dessa análise, surgem as diferentes teorias que vão compreender e explicar a natureza humana, as chamadas abordagens ou linhas teóricas da Psicologia como a Psicanálise, a Psicologia Existencial-Humanista, o Psicodrama, a Psicologia Comportamental, entre outras.
Embora cada uma delas estude o homem de uma forma diferente, todas buscam compreendê-lo de maneira global e todas contribuem na obtenção de uma visão mais precisa e detalhada da condição e das características humanas.
Da mesma forma que muitas são as abordagens psicológicas, são muitas também as técnicas para aplicar clinicamente os conhecimentos psicológicos. A aplicação clínica das técnicas psicológicas com objetivo de tratamento é chamada Psicoterapia.

A Psicoterapia objetiva auxiliar o indivíduo a lidar com suas emoções e com seus conflitos psicológicos da mesma forma que um oftalmologista auxilia aqueles que estão sofrendo um problema de visão ou um dentista auxilia aquele que tem uma dor de dente.
Parece lógico alguém que não está enxergando bem procurar um oftalmologista ou alguém que quebrou um dente procurar um dentista, mas por que ainda é tão complicado para aqueles que sofrem com seus problemas psicológicos, procurar um psicólogo?
Existem muitas respostas possíveis para esta pergunta como o antigo preconceito de que a Psicologia só trata de loucos, a idéia de ser um tratamento caro ou então muito demorado, etc. Assim, a pessoa até pensa em buscar ajuda, mas por vergonha ou desinformação, acaba desistindo. A Psicoterapia, ao contrário do que muitos pensam, é um tratamento com começo, meio e fim onde o psicólogo aplica seus conhecimentos para diagnosticar o problema, entender e criar estratégias, juntamente com o indivíduo que o procurou, para solucioná-lo.
Assim como o médico vai diagnosticar e tratar aquele problema físico, o psicólogo vai tratar suas dores emocionais.
Mas que dores são essas?
As angústias, medos, ansiedades, os problemas de relacionamento, as depressões e tantas outras dificuldades e inquietações que dificultam ou, até mesmo, impedem o desenvolvimento saudável da vida da pessoa que sofre por não saber lidar com elas. A psicoterapia é o caminho de enfrentamento dessas questões que incomodam. É um cuidado que se tem com sua saúde emocional. Ter saúde não significa apenas não ter alguma doença instalada no corpo ou na mente, ter saúde significa viver bem, ter qualidade de vida, dispor de bem-estar físico, psíquico e social. Infelizmente nem sempre conseguimos manter esse bem-estar e uma boa qualidade de vida. São muitas as razões que temos hoje em dia para que algum desequilíbrio aconteça.
Temos tantos compromissos a cumprir, papéis a desempenhar, contas a pagar, problemas para solucionar... Estamos diariamente expostos a fatores estressantes que estão por toda parte: trânsito, violência urbana, poluição sonora, visual, ambiental, falta de um período reservado ao descanso, desentendimentos com amigos ou familiares, problemas no trabalho, em casa ou mesmo tantos outros motivos particulares e únicos que podem nos levar a alguma alteração de ordem física ou psicológica das quais sentimos não poder dar conta sozinhos. É comum sentir-se exausto depois de um dia cheio de atividades e de correria, tristes após uma briga com o namorado, um parente ou algum amigo querido.
Às vezes acordamos com preguiça, mal-humorados ou então ficamos desencorajados de sair de casa para trabalhar em um dia frio e chuvoso. Tudo isso faz parte do nosso cotidiano, principalmente nas grandes cidades. Porém, esses problemas vêm e vão, são acontecimentos comuns do ambiente em que vivemos e cada indivíduo a seu modo, cria estratégias para lidar com eles.
Buscamos fontes de alegria e prazer de diversas formas como no happy hour com os colegas após o trabalho, em casa vendo um bom filme, passando alguns momentos com a família.
Realizamos coisas que nos fazem bem, nos trazem descanso ou satisfação e assim vamos vivendo, trabalhando, correndo atrás de nossos objetivos, sonhos, deveres e construindo nossa história.
Lidamos com nossos problemas, enfrentamos as dificuldades que vão surgindo e aproveitamos os bons momentos que vivemos, mas o que fazer quando as coisas não ocorrem assim? Existem muitas pessoas que se sentem mal freqüentemente, não conseguem levar bem suas vidas, mas preferem mascarar seu sofrimento e esperar que ele passe por si só. Pensam que nada podem fazer a respeito, mesmo sentindo-se infelizes e inadequadas, querem falar e não sentem que são realmente ouvidas ou compreendidas pelas pessoas de seu convívio.
Alguns se calam, preferem se isolar. Há aqueles que agridem e descontam seus problemas nas pessoas que estão ao seu redor. Outros se medicam por conta própria.
Existe também quem passa a se entorpecer com drogas e os que podem se engajar em comportamentos viciados e destrutivos como, por exemplo, a utilização exagerada e inapropriada de jogos, da atividade sexual ou de comportamentos de auto-risco para si e para os outros.
Tudo isso pode ser muito eficaz para iludir a si mesmo e arrastar seus sofrimentos por mais tempo, mas nunca irão de fato resolver nada de concreto, pelo contrário, vão contribuir para a piora do quadro de angústia, culpa, sensação de vazio, além de outros problemas mais sérios que podem surgir. Quando o mal-estar parece tomar conta da vida, quando a irritação e a ansiedade extrapolam os limites da boa convivência com as pessoas ou quando a tristeza aparece sem motivo aparente e se instala por dias, semanas ou mesmo meses e não parece ter ânimo de ir embora.
Quando algo não vai bem, incomoda, machuca, persiste e não encontramos recursos suficientes em nós mesmos para compreender e enfrentar a situação que está afetando ou impedindo o andamento saudável de nossa vida, podemos buscar um auxílio psicológico. A Psicologia vai buscar um ponto de equilíbrio entre suas emoções, suas razões e seus comportamentos para favorecer atitudes que gerem segurança e bem-estar.
O psicólogo vai escutá-lo e ajudá-lo a identificar suas dificuldades e necessidades, a refletir a respeito delas e de suas causas criando meios para tratar estes conflitos, gerando, assim modificações positivas em sua vida. Alguns benefícios que um bom processo psicoterapêutico poderá trazer: - De início, pode-se dizer que o simples compartilhar desses conflitos já ajuda a aliviar a pressão causadora de sofrimento.
-Em seguida, durante o processo psicoterapêutico, você passará a compreender progressivamente seus conteúdos internos e suas atitudes. Assim, poderá ver as coisas por outros ângulos e enxergar o que antes era desconhecido para você mesmo.
-Será mais fácil, por exemplo, perceber de que forma e em que intensidade você se deixa atingir pelo seu ambiente, pelas pessoas ou por sua história de vida.
-Proporcionará analisar com maior clareza de que maneira você está levando sua vida, como lida com seus limites, sentimentos, frustrações.
-Aumentará sua percepção a respeito de suas qualidades positivas e negativas de forma a poder utilizá-las mais a seu favor.
-Auxiliará na modificação de comportamentos e hábitos prejudiciais.
-Favorecerá a liberação de sentimentos indesejáveis, ilusões, racionalizações e equívocos sobre si mesmo e sobre os outros.
-Resgatará a auto-estima.
-Permitirá a tomada de decisões mais conscientes para sua vida porque ampliará a visualização de outras possibilidades.
-Promoverá a que quebra do círculo vicioso de comportamentos padrão, sentimentos, pensamentos e atitudes que você insiste em repetir e nem se dá conta.
-Ajudará a lidar com as insatisfações e frustrações.
-Cuidará de problemas específicos que lhe estão incomodando, entre outros. A Psicoterapia pode, realmente, lhe trazer muitos destes benefícios, mas é importante que se saiba que isso leva tempo e demanda esforço e disciplina do paciente. É um processo muitas vezes doloroso, mas que traz como recompensa o amadurecimento, crescimento e desenvolvimento pessoal. A procura pelo auxílio de um psicólogo pode se dar pelos mais diversos motivos que vão desde problemas emergenciais muito bem focalizados, orientações e esclarecimentos, dificuldades existenciais ou mesmo pela busca de autoconhecimento. Entre tais motivos podemos destacar: - Perdas (de um ente querido, emprego, separação conjugal, etc).

- Problemas de relacionamento interpessoal com a família, amigos, colegas de trabalho, cônjuge...
- Timidez
- Depressão
- Stress
- Insegurança
- Dificuldades Afetivas
- Incapacidade para lidar com mudanças
- Fobias
- Pânico
- Alterações freqüentes de humor
- Transtorno de ansiedade
- Transtorno obsessivo-compulsivo
- Transtornos alimentares
- Problemas sexuais
- Doenças psicossomáticas
- Problemas de aprendizagem
- Orientação vocacional
- Crises de transição das fases da vida como adolescência, maturidade, envelhecimento, etc.
Quanto mais cedo se procura ajuda, mais cedo se diagnostica e se trata o problema. Para que o processo psicoterapêutico se dê de forma satisfatória é preciso saber que o psicólogo não tem sozinho as respostas que você procura e, portanto, não lha dará soluções mágicas.
O sucesso da terapia ocorrerá como resultado do trabalho e do comprometimento do terapeuta e do paciente.
A atitude firme do paciente em querer melhorar é fundamental para o sucesso da terapia da mesma forma que é importante a competência profissional do terapeuta. Quanto à duração do processo psicoterapêutico deve-se dizer que não há um tempo certo para finalizar um tratamento. Cada caso tem suas características próprias, assim como cada pessoa tem um ritmo único e pessoal para lidar com sua subjetividade.
Algumas vezes o paciente chega com uma queixa bem delimitada que em poucas sessões é resolvida e em outros casos os problemas trazidos são mais complexos demandando assim um tempo maior. Cada um tem seu tempo. Ao procurar um profissional é preciso se certificar de que se trata de alguém preparado e que, portanto, tem condições de ajudá-lo de fato. Observe se é formado e se tem registro no Conselho de Psicologia. O paciente deve saber que tudo o que é tratado em psicoterapia mantém-se em sigilo absoluto. Esse é um direito do paciente assegurado pelo Código de Ética Profissional de Psicologia. Além disso, também é importante que você sinta empatia e confiança no seu psicólogo e que se sinta bem e acolhido na clínica em que procurou para fazer terapia.
Não tenha receio de visitar alguns profissionais antes de se decidir por aquele que você mais gostou.
Geralmente a primeira entrevista não é cobrada e é uma boa oportunidade para você tirar suas dúvidas e conhecer o trabalho realizado pelo terapeuta.
Procurar ajuda psicológica é um sinal de coragem e maturidade. É a oportunidade que você se dá para olhar de frente seus problemas e as dificuldades causadoras de infelicidade e sofrimento para aprender a melhor maneira de lidar com elas, se fortalecer, desenvolver seus potenciais, se autoconhecer.
É um investimento na sua qualidade de vida e no seu crescimento pessoal.
Fazer psicoterapia é reservar um espaço e um tempo na sua vida para cuidar de você.



Quem ainda não se inscreveu na 2° Mostra Nacional de Práticas em Psicologia, ainda dá tempo!
Vocês podem inscrever-se através do link http://mostra.cfp.org.br/, ou entrar através do site da Psicologia Online. 
Além das inscrições para o evento, o Conselho Federal, órgão organizador do evento, está também abrindo inscrições para trabalhos dos participantes, que serão expostos no evento.


Correm que ainda faltam 9 dias! Beijos e até lá!